Como fazer o planejamento tributário da sua empresa e evitar custos
Estamos nos aproximando do fim do ano e é comum que muitas empresas estabeleçam os próximos passos para um novo ano, entre eles, o planejamento tributário.
Isso porque, é a partir dele que as empresas brasileiras entendem como se portar diante de uma série de obrigações e responsabilidades, que devem ser cumpridas para garantir a conformidade e a regularização do seu negócio.
Desses deveres, o pagamento de impostos é o principal para que o empreendimento não enfrente nenhum tipo de problema com a lei. Mas, hoje, há diversos tributos a serem pagos, o que acaba gerando grandes problemas para as empresas.
Logo, estar atento a essas obrigatoriedades tributárias é fundamental, tanto para a empresa quanto para o setor fiscal. Por isso, neste post, você entenderá como o planejamento tributário é importante para sua empresa, a fim de evitar custos.
O que é planejamento tributário?
Trata-se da gestão de impostos que uma empresa deverá pagar, na qual se considera o prazo para pagamento de tributos e foca-se na criação de diferentes meios de reduzir de forma lícita a carga tributária que incide sobre ela.
A partir disso, o planejamento tributário precisará conter as obrigações fiscais do negócio, atentando-se aos seguintes casos: novos tributos que surgirem, mudanças na forma de tributação e ajustes nas alíquotas.
Com isso, por se tratar de uma estratégia extremamente benéfica, o planejamento tributário para as empresas possibilita a diminuição de gastos com impostos e ajuda a prevenir a falta ou atraso nos pagamentos.
Por que fazer um planejamento tributário?
O objetivo de se planejar, é evitar que aquilo gaste mais tempo do que esperado no futuro. Portanto, é aí que entra a importância de se organizar, que permite que a empresa otimize sua área fiscal dentro do que é considerado ato lícito.
A partir disso, o objetivo desse planejamento visa contemplar:
- Diminuição de valores de recolhimento;
- Regularizar a parte tributária da empresa;
- Revisar as bases de cálculo e, a partir delas, buscar oportunidades para a redução de impostos;
- Adiar possíveis multas e obrigações tributárias;
- Identificar oportunidades tributárias e incentivos fiscais;
- Escolher a melhor opção de regime tributário para o negócio de acordo com as projeções financeiras do ano fiscal;
- Evitar a incidência de um tributo, sempre que possível e dentro da lei.
Mas é importante ressaltar que o planejamento tributário não é algo a ser pensado exclusivamente por grandes empresas. Pequenos empreendedores também precisam pensar nisso, já que, muitas vezes, eles acabam tendo maior dificuldade de crédito e negligenciam essas questões ao abrir um negócio.
Como fazer o planejamento tributário?
Agora você já sabe da importância de se planejar e que essa é a melhor forma para manter uma empresa legalizada e com tranquilidade para crescer.
Diante desse cenário, implementar um planejamento tributário para evitar custos dependerá do tamanho da empresa e da atividade que ela exerce.
Para ter uma visão mais clara, por exemplo, se o negócio for de grande porte, pode ser interessante que tenha mais de um profissional responsável pela parte fiscal ou que haja a contratação de uma empresa terceirizada especialista no assunto.
A partir disso, a pessoa responsável solicitará alguns dados para a criação do planejamento. Entre eles, estão:
- Porte da empresa;
- Estrutura atual do negócio;
- Atividades exercidas, de acordo com o CNAE;
- Atividades operacionais relacionadas ao administrativo e ao financeiro da empresa.
Já da parte de natureza jurídica, é necessário se encaixar em uma das 20 naturezas jurídicas que existem no Brasil atualmente. Os principais tipos de CNPJ são:
- Sociedades Limitadas (LTDA);
- Empresário Individual (EI);
- Cooperativas;
- Empresas de Pequeno Porte (EPP);
- Microempresa (ME);
- Microempreendedor Individual (MEI);
- Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).
Por último, mas não menos importante, o regime tributário dependerá da sua natureza jurídica, já que alguns regimes tributários estarão ou não disponíveis.
Nesse sentido, os mais comuns são:
- Simples Nacional (exclusivo para micro e pequenas empresas);
- Lucro Real (obrigatório para quem fatura mais de R$ 78 milhões ao ano);
- Lucro Presumido.
Com essas informações, é possível criar um planejamento tributário para sua empresa e evitar custos. Mas isso deve ser feito com muito cuidado e em conformidade com a lei.
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